O conceito de inode, é inerente aos sistemas operacionais baseados no Unix, como o Linux e o MacOs. Ambos, bem como todos os outros com a mesma “paternidade”, fazem uso dos inodes, cujo nome tem origem em “index nodes” ou nós de índices, em português.
Um inode é basicamente uma estrutura de dados, pré-definida e que tem por papel armazenar metadados de cada arquivo e diretório do sistema de arquivos usados pelos sistemas operacionais oriundos do Unix.
Sendo assim, se você tem um smartphone Android, notebook Linux ou MacBook, tem um inode correspondente a cada arquivo e pasta existente no seu MicroSD, HD ou SSD.
Inodes contém informações relativas aos arquivos e pastas de um sistema de arquivos, tais como o número único do inode, permissões, ID do usuário e do grupo ao qual pertence o usuário, quando foi criado, modificado e acessado pela última vez, tamanho, entre outros dados.
Tais informações precisam de um espaço reservado para serem registradas e armazenadas e que pode variar entre 128 bytes em sistemas de arquivo ext3 e 256 bytes no ext4.
É por essa razão que ao formatar uma unidade de armazenamento, como um pendrive por exemplo, que não temos disponível todo o espaço informado como sua capacidade.
Parte do espaço é reservado pelo sistema de arquivos, para armazenar as tabelas de inodes e eles próprios. Este espaço, que varia e é proporcional ao total de espaço da unidade, é o que falta para o total nominal da unidade de armazenamento que você comprou e formatou.